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Eólica lidera expansão da matriz elétrica em 2019

A matriz elétrica brasileira aumentou sua capacidade de geração de energia em 215,33 MW no mês de abril. De acordo com os dados do relatório mensal de acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica, a expansão ficou a cargo da fonte hídrica, com 116,73 MW da UG 3 da UHE Baixo Iguaçu (PR, 350 MW) e o restante da fonte eólica, com destaque para o complexo solar Umburanas, da Engie Brasil Energia, que colocou em operação comercial 65 MW.

Com esses dados, o país já acumula 1.376 MW divididos em 50 empreendimentos. Desse total, 1.129 MW de 36 estão no mercado regulado e outros 247 MW gerados em 14 usinas fora do ACR. De todas as fontes, a eólica é a que tem liderado a expansão no ano com 606 MW, sendo 374 MW no ACR e 233 MW fora do ACR. Em seguida vem a fonte hídrica com 490 MW, apenas 9 MW de capacidade é fora do ACR. O destaque é a UHE paranaense que colocou em operação suas três turbinas este ano.

A fonte solar acrescentou nos quatro primeiros meses de 2019 um volume de 267 MW, divididos em 11 usinas, todas no ACR. Em seguida vem a fonte térmica que por meio da biomassa contribuiu com 13 MW de potência, sendo 8 MW no mercado regulado.

De acordo com a Aneel, ainda deverão entrar em operação comercial 4.492 MW em potência instalada este ano. Se essa previsão se confirmar serão 5.868 MW em nova capacidade em 2019, o menor volume em nova geração desde 2012, quando foram adicionados 3.982 MW e muito próximo do registrado em 2013, com 5.889 MW.

No total, a agência reguladora projeta um acréscimo de pouco mais de 23 GW de capacidade instalada no país até 2024. Desse volume, 19.214 MW estão classificados como viabilidade alta e média. Há 3.860 MW sem previsão de entrada em operação comercial.

Desse volume total de 23 GW fiscalizados pela SFG da Aneel, 18.629 MW estão negociados no ACR via leilões. A maior parte consta com o cronograma em atraso (8.680 MW), classificados como normal são 7.914 MW e 2.035 MW adiantado. A situação da obra de 9.342 MW está em andamento, 7.518 não foram iniciados e 1.769 MW estão paralisados. Do total que não há previsão de operação comercial, 1.680 MW estão no ACR, sendo 1.405 MW referentes à usina de Angra 3

Fonte: Agência CanalEnergia

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